Em uma lição anterior, aprendemos como formar, identificar e analisar tríades em primeira inversão. Uma questão ainda permanece: quando é exatamente que as utilizamos?
Um uso da primeira inversão é para suavizar a linha do baixo.
Veja o exemplo acima. Note como a linha do baixo muda de direção durante o segundo acorde V.
Ao colocar esse acorde em primeira inversão, a linha do baixo fica mais suave.
Também podemos usar primeira inversão quando repetimos um acorde.
Veja o exemplo acima. Os primeiros dois acordes são cópias exatas um do outro. Um compositor pode sentir que essa passagem precisa de mais movimento.
Em vez de alterar as vozes superiores, o acorde pode simplesmente ser colocado em primeira inversão.
A tríade diminuta apresenta a utilidade final da primeira inversão.
Compositores antigos não gostavam de usar intervalos aumentados ou diminutos.
Note que uma tríade diminuta em posição fundamental contém uma quinta diminuta.
A segunda inversão da mesma tríade contém uma quarta aumentada.
Somente a primeira inversão não contém intervalos nem diminutos, nem aumentados.
Por causa disso, as tríades diminutas geralmente aparecem em primeira inversão.
Tríades diminutas em posição fundamental são usadas ocasionalmente. As tríades diminutas em segunda inversão, entretanto, quase nunca são encontradas.
Deve ser observado que os exemplos apresentados nesta lição não são regras estritas. Às vezes, a primeira inversão é usada simplesmente porque um compositor gosta de seu som.
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© 2005 Cláudio Brandt (tradução)