Embora as tríades em posição fundamental e primeira inversão possam ser usadas livremente, a segunda inversão geralmente ocorre somente em três situações.
Como a primeira inversão, a segunda inversão pode ser usada para suavizar uma linha do baixo.
Veja o exemplo acima – note o movimento da linha do baixo.
Ao colocar o acorde V em segunda inversão, a linha do baixo move-se um tom e fica suave.
Quando usada dessa maneira, uma tríade em segunda inversão é chamada de acorde de sexta e quarta de passagem.
Ouça os exemplos acima.
A segunda inversão também pode ser usada para aplanar a linha do baixo.
Veja o exemplo acima – note como a linha do baixo salta para o Fá e depois volta ao Dó.
Ao colocar o acorde IV em segunda inversão, todo esse movimento da linha do baixo é eliminado.
Quando usada dessa maneira, uma tríade em segunda inversão é chamada de acorde de sexta e quarta pedal.
Ouça os exemplos acima.
O acorde de sexta e quarta cadencial é o último e o uso mais notável da segunda inversão.
Nesta forma, uma tríade em segunda inversão precede um acorde V numa cadência. Geralmente, a cadência vai soar mais forte devido à presença do de sexta e quarta cadencial.
Ouça o exemplo acima.
No esquema de progressão de acordes, o de sexta e quarta cadencial ocorre entre um subdominante e um dominante.
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© 2005 Cláudio Brandt (tradução)